Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Gaudencio, Edevaldo Siqueira |
Orientador(a): |
Vasconcelos, Enrico Bezerra Ximenes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32241
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo analisar se há evidências de que estratégias de gestão ativa, dos Fundos de Investimento em Ações sediados no Brasil, conseguem superar estratégias de gestão passiva de forma consistente ou colaborar para a eficiência do mercado de capitais. Ademais, o estudo busca explorar, na literatura, quais seriam os fatores que influenciam as decisões dos investidores na alocação de portfólio, uma vez que há vasta pesquisa demonstrando que o mercado possui um mecanismo de precificação eficiente e, mesmo assim, os participantes do mercado buscam vencer a concorrência por meio de gestões ativas. Mercados mais eficientes não costumam produzir retornos sistematicamente maiores para carteiras com gestão ativa do que aqueles com gestão passiva quando se leva em conta os custos de transação e de taxas de administração. Utilizando um modelo de dados em painel, compreendendo o período entre 2002 e 2021, e uma estimação com uma regressão de mínimos quadrados, as evidências empíricas sugerem, em consonância com as evidências internacionais, que fundos de ações sediados no Brasil e geridos por estratégias ativas dificilmente entregam resultados superiores a fundos geridos com estratégias passivas. Entretanto, gestores com maior liberdade de alocação, cláusulas de restrição de movimentação dos recursos pelos investidores, volume sob gestão e taxas de incentivo de performance impactam positivamente o desempenho dos fundos. Ademais, a literatura demonstra que os investidores tendem a superestimar o próprio desempenho em relação ao mercado, tanto prospectivamente quanto retrospectivamente. Sugere ainda que vieses comportamentais fazem com que os investidores ganhem menos do que poderiam com o mercado financeiro. |