Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Souza, Renato Pereira de |
Orientador(a): |
Ferreira Junior, Walter Cintra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32904
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Resumo: |
O modelo de gestão por Organizações Sociais de Saúde (OSSs) vem ganhando espaço no Brasil, devido às suas vantagens frente a outros modelos de gestão. Todavia por ser uma inovação, há poucos estudos sobre tema, os existentes se concentram principalmente em realizar análises comparativas entre modelos de gestão. Já aspectos práticos, que ainda estão sendo moldados, como é o caso do processo de transição, há escassez de produção acadêmica, comprovada após revisão sistemática da literatura. Diante deste cenário, esta pesquisa visa contribuir com o entendimento deste modelo, especificamente sobre o aspecto da transição de gestão entre Organizações Sociais de Saúde, respondendo a seguinte pergunta: Quais os fatores a serem gerenciados na transição da gestão hospitalar entre duas Organizações Sociais de Saúde? Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, exploratória, utilizando como estratégia o estudo de casos múltiplos, onde foram analisados, por meio de entrevista semiestruturada com 11 envolvidos no processo e fontes documentais, dois casos de transição que ocorreram em hospitais públicos no estado de Goiás. Os resultados identificaram, 13 fatores que deveriam ser considerados em um processo de transição, são eles: planejamento, conhecimento prévio da unidade de saúde, tempo para o processo de transição, participação de órgãos de controle e fiscalização, recursos humanos, comunicação, patrimônio, insumos e estoques, contratos vigentes, registros nos órgãos de controle e fiscais, indicadores de gestão, acervo documental e figura de referência para os funcionários. A identificação dos fatores possibilitou ainda a proposição de um checklist, que poderá ser observado em novos processos de transição. Este estudo oferece uma contribuição ao entendimento de um dos aspectos práticos do modelo, e embora haja questões específicas em cada contexto, gestores que participarão de um processo de transição de gestão, poderão através dos resultados aqui descritos, refletirem e buscar identificar as melhores estratégias para o sucesso do processo. O trabalho ainda abre caminhos para novas pesquisas que podem explorar outros aspectos do processo de transição e do modelo de gestão por OSSs. |