Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Azanha, Thiago André |
Orientador(a): |
Castro Júnior, Francisco Henrique Figueiredo de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/29626
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Resumo: |
Pode-se dizer que, dentre as estratégias de investimento estudadas, àquelas baseadas em dividendos estão entre as mais polêmicas. Isso se dá porque para alguns, os dividendos são considerados muito importantes para tomada de decisão de investimento, enquanto para outros não faz diferença, pois o que importa mesmo é a valorização da ação. Visto que recentemente no Brasil há opções cada vez menos rentáveis em investimentos de renda fixa, alto potencial de crescimento do mercado financeiro, poucas pesquisas que abordam estratégias baseadas em dividendos, e que de forma geral ainda há controvérsias sobre a importância dos dividendos como critério central na seleção de ativos, este trabalho objetivou contribuir com o estudo desse tema. Utilizando dados mensais de 1995 a 2019, testou-se se uma estratégia de investimento baseada apenas no indicador de dividend yield, a fim de verificar se essa estratégia seria viável no mercado brasileiro, com rentabilidade superior e risco adequado. Os resultados obtidos mostraram que, no longo prazo, o indicador de dividend yield funciona como um indicativo de subvalorização da ação, demonstrando que, quanto maior o valor deste indicador, mais desvalorizada a ação se apresenta e, portanto, maior potencial de valorização ela carrega. Constatou-se a robustez da estratégia, face à qualidade dos resultados apresentados (significância e consistência dos retornos), corroborando com a vertente de que os dividendos têm importância na decisão de investimento, confirmando os achados de Fama e French (1988), Campbell e Shiller (1988), Hodrick (1992) e Lakonishok, Shleifer e Vishny (1994), e questionando, juntamente com a hipótese de mercado eficiente, as conclusões de Miller e Modigliani (1961), Goetzmann e Jorion (1993) e Bueno (2002). Assim, pode-se presumir com representatividade estatística que a estratégia testada, que considera exclusivamente o indicador de dividend yield como critério de seleção de ativos, é promissora e replicável no mercado brasileiro. Esse estudo poderá ser utilizado como referencial para trabalhos futuros e/ou como complemento dos estudos já realizados, sendo de grande valia para pesquisadores, profissionais de mercado, empresas e acionistas/investidores. |