Fortalecimento de capacidades individuais e coletivas para fomento de inovação social de base na Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bonella, Mirela Sandrini
Orientador(a): Santos, Fernando Burgos Pimentel dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/32068
Resumo: A Amazônia é um desafio global que demanda o desenho de um novo modelo de intervenção, a partir da transformação dos sistemas de produção, das formas de colaboração e da aplicação de conhecimento local da biodiversidade como alternativa para seu efetivo desenvolvimento sustentável da região. Agravadas pela pandemia, as pressões sobre o território se converteram em aumento da desigualdade social e pobreza, violação de direitos humanos e o deslocamento forçado de comunidades tradicionais frente à maior incidência histórica de destruição de sua biodiversidade. Novas capacidades precisam emergir a partir da própria Amazônia, em uma abordagem bottom-up, criando um ambiente favorável para que a Inovação Social de Base aconteça e melhore as condições das populações tradicionais que lá vivem. Por meio do estudo de caso do Protocolo Comunitário do Bailique, Amapá-AP, a presente pesquisa identificou elementos para fortalecer capacidades individuais e coletivas em comunidades de base, visando a transformação social e sua sustentação como um dos caminhos viáveis para a redução de vulnerabilidades na remota Amazônia. A pesquisa concluiu que o fortalecimento de capacidades é tanto meio quanto fim em inovação social de base na Amazônia. Ainda, para que a Inovação Social aconteça e se sustente é necessário que haja uma educação que faça sentido para os territórios amazônicos, que considere a sociobiodiversidade como ambiente e que a partir da própria Amazônia surjam oportunidades reais de desenvolvimento socioeconômico, em consonância com o bônus demográfico da região para as próximas três décadas. Os protocolos comunitários devem considerar vulnerabilidades socioeconômicas para otimizar a escolha de linhas de ação que visem resultados a curto, médio e longo prazos. Assim, filantropias e empresas privadas, setor público, igrejas, sociedade civil organizada e comunidades podem colaborar ativamente para que a Inovação Social de Base enderece soluções não apenas para a localidades, havendo oportunidades para superar questões socioambientais globais.