Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Douglas Meira |
Orientador(a): |
Abdal, Alexandre |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/31536
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Resumo: |
O presente estudo se destina à análise da integração chinesa ao sistema-mundo capitalista. Através do levantamento da negociação chinesa para entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC), buscou-se entender como a abertura econômica praticada a partir do final da década de 70 foi exitosa. No processo de ascensão à OMC, o próprio modelo de desenvolvimento chinês foi testado através de mudanças cambiais, tarifárias e regulatórias. A dinâmica tardou quinze anos (1986-2001) até que o país efetivamente fosse incorporado. Ao final do período de negociação, a crença difundida dentre a direção do Estado norteamericano era de que as reformas promovidas para atuação mais ampla de mecanismos de mercado na economia chinesa levariam inerentemente à liberalização conjunta do regime político socialista tal como fora o destino da maioria dos países do bloco soviético. Contudo, 20 anos após, o legado de tais acontecimentos são a emergência de um modelo econômico misto de planificação estatal com atuação de mecanismos de mercado e a acentuação na crise hegemônica estadunidense. Além disso, buscou-se compreender o contexto histórico do sistema-mundo em que se insere a negociação, caracterizado pela queda do Acordo de Bretton Woods nos anos 70 e do bloco soviético em 1989. |