Traição ou tradição?: Trump, populismo e a Ordem Internacional em xeque

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Moraes, Felipe Augusto Chagas Nacif de
Orientador(a): Stuenkel, Oliver
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/28558
Resumo: Criado no pós-Segunda Guerra Mundial, o sistema internacional contemporâneo está assentado no compartilhamento de valores, práticas e normas entre seus membros, formando a assim denominada ordem internacional liberal, liderada pelos Estados Unidos, que atuam há mais de setenta anos comprometidos com o multilateralismo, de modo a evitar novas guerras e perpetuar o seu poder no tempo. Contudo, é a contestação desse sistema por seu próprio administrador que motiva o desenvolvimento deste trabalho. A década de 2010 testemunhou a emergência de movimentos e líderes autoritários, antielitistas e antipluralistas em diferentes regiões do globo, inclusive nos Estados Unidos, provocando problemas no que tange à administração da ordem global. O presente estudo investiga o fenômeno do populismo e sua ascensão nesse país, o que teria culminado com a chegada de Donald Trump ao poder. Com base nisso, também buscamos compreender essa manifestação nas relações internacionais, assim como a influência do populismo trumpista sobre a política externa e a política comercial dos Estados Unidos. Questionamos, assim, o que as ações empreendidas pelo novo governo republicano podem significar para a posição que seu país ocupa no mundo.