Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Adriana Karla Nunes Barbuio Marinho de |
Orientador(a): |
Martins, Humberto Falcão |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30412
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Resumo: |
Objetivo – Este estudo teve o propósito de analisar a maturidade da governança colaborativa do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS), identificar boas práticas a serem disseminadas e indicar aspectos a serem aperfeiçoados, na perspectiva de aprimoramento da sua governança. Metodologia – Pesquisa aplicada, descritiva e analítica, de natureza qualiquantitativa. O Regime de Governança Colaborativa (RGC), de Emerson et al. (2011) foi o modelo teórico adotado. A amostra foi selecionada por conveniência, abrangendo os projetos PROADI-SUS, triênio 2018-2020, no âmbito da Anvisa. Para coleta e análise dos dados foi aplicado o instrumento de maturidade colaborativa, desenvolvido por Martins e Costa (2017), acrescido de questão aberta sobre os Direcionadores do RGC, juntamente com o programa Microsoft Excel®. A análise observou a maturidade de 10, dos 11 projetos que compõem o PROADI-SUS, como também o Programa. Resultados – Os resultados demonstram que o PROADI-SUS – Anvisa possui maturidade colaborativa elevada, obtendo média 4,3 na escala Likert deste estudo (intervalo de 0-5), constituindo-se como experiência bem sucedida de governança colaborativa. A liderança, as ações colaborativas produzidas e sua capacidade de criar valor público e de aprimorar o regime colaborativo são as melhores práticas evidenciadas nessa parceria. A possibilidade de aprimoramento da parceria está presente nos direcionadores (interdependência e incerteza) e nos elementos do RGC que dialogam com cultura institucional: engajamento com princípios (deliberação); e capacidade de atuação conjunta (arranjos institucionais). A partir de reflexões originadas dos resultados obtidos, recomenda-se a adoção do modelo de redes colaborativas, com inclusão de representantes dos entes estaduais e municipais do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS, nas parcerias cujos objetos impactam a operação desse sistema. Limitações – A pesquisa não contemplou projetos PROADI-SUS executados junto ao Ministério da Saúde e aos Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems e de Secretários de Saúde – Conass, de modo que os resultados não podem ser extrapolados para o Programa como um todo. Também não se propôs a analisar as variáveis do Contexto Geral do Sistema, onde o RGC é parte integrante. Contribuições Práticas – A partir dos resultados obtidos nesta pesquisa e das propostas de melhoria dos projetos estudados, a Anvisa poderá disseminar boas práticas de governança junto a outras parcerias, bem como aprimorar a governança colaborativa do PROADI-SUS. Contribuições Sociais – Melhoria do desempenho no setor público, com potencial de contribuir para a prestação de melhores serviços para a sociedade. Originalidade – O estudo aborda um contexto ainda pouco explorado no campo da governança das agências reguladoras, que é a maturidade colaborativa de projetos desenvolvidos em parceria com a iniciativa privada. |