Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Gherardi, Cinthia |
Orientador(a): |
Carvalho, André Pereira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32455
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Resumo: |
A governança global em clima se intensificou em 2015 com a assinatura do Acordo de Paris, porém foi somente em 2020 que passou a ser amplamente incorporada na pauta de sustentabilidade empresarial, com larga adesão ao compromisso de neutralidade líquida das emissões de gases de efeito estufa (GEE), conhecido como Net Zero. Por meio da revisão de literatura verificou-se que os estudos relacionados a esta agenda ainda são escassos e pouco relacionados à estratégia empresarial, carecendo de abordagens que indiquem como os negócios podem alinhar suas metas de reduções de emissões de GEE aos seus objetivos estratégicos. Este trabalho examinou como a agenda Net Zero está sendo incorporada em seis Empresas B (B Corps), por meio da aplicação de um framework criado a partir de Arquétipos de Modelos de Negócio Sustentáveis e adaptado às Lentes de Atuação Empresarial em Clima. O estudo identificou que as empresas avaliadas adotaram o compromisso Net Zero como forma de legitimar ao mercado suas ações de impacto positivo e institucionalizar metas de redução de emissões de GEE, e, que apesar destas empresas apresentarem estágios distintos de maturidade do tema, de forma geral adotam iniciativas climáticas integradas à missão e estratégia corporativa. Foram identificadas iniciativas de redução de emissões de GEE por meio de melhorias de processos na cadeia de valor de seus produtos, utilização de fontes de energia renováveis e aumento da circularidade de suas embalagens, além de uma atuação propositiva na preservação da biodiversidade, em políticas de inclusão social e de defesa dos direitos humanos. Por fim, verificou-se que o Sistema B se apresenta como um ator chave no engajamento destas organizações e na consolidação de uma rede de compartilhamento de informações e boas práticas, promovendo os negócios como catalisadores de justiça climática. A partir do cruzamento das informações obtidas foi possível verificar relações emergentes entre “modelos de negócio sustentáveis” e “estratégia empresarial de atuação em clima” que contribuem para a agenda Net Zero, validando o framework proposto. Recomenda-se que outros estudos se aprofundem neste campo de conhecimento dada a criticidade da agenda e que a aplicação do framework seja replicada em outros modelos de negócios, contemplando empresas de diferentes portes e setores de atuação. |