Family offices no Brasil: um estudo exploratório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Leonardo Elias Moreno da
Orientador(a): Gelis Filho, Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/28938
Resumo: As empresas familiares representam 90% das empresas constituídas no Brasil, participando de 65% do PIB e 75% da força de trabalho. Davis e Tagiuri (1982, pág. 200) definem que “uma empresa familiar é aquela cuja propriedade é controlada por uma única família e onde dois ou mais membros da família influenciam significativamente a direção e as políticas dos negócios, através de seus cargos de gerência, propriedade, direitos ou papéis familiares”. A governança corporativa trata dos assuntos que competem exclusivamente aos círculos de propriedade e empresa, enquanto a governança familiar aborda aspectos que envolvem exclusivamente a família. Como fórum existente na governança familiar tem-se o Family Office, estrutura criada inicialmente no Império Romano e que teve abordagem profissional a partir da industrialização norte-americana. Embora a participação de empresas familiares seja significativa para a economia brasileira, poucas são as estruturas de famílias empresárias que possuem o suporte de Family Office, e também poucos são os estudos acadêmicos que tratam do tema; portanto, há uma grande oportunidade a ser explorada. Pelo fato de o tema Family Office ter surgido recentemente no Brasil, o objetivo deste estudo é identificar e compreender o modelo de atuação dos Family Offices pesquisados no Brasil, para que estes possam servir de parâmetro para que outras famílias empresárias utilizem este modelo de estrutura como pilar fundamental na implementação de governança familiar na função de perenizar as atividades familiares. Isso se tornou possível a partir da realização de 18 (dezoito) entrevistas semiestruturadas com os gestores dos Family Offices, para que estes pudessem responder às perguntas do questionário.