A representação social de Smart City: uma visão brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Michelotto, Flavia de Paiva
Orientador(a): Joia, Luiz Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/28589
Resumo: A necessidade de administrar a estrutura, os recursos e a convivência social nos centros urbanos, no intuito de torná-los locais melhores para se viver, tem origem no surgimento das primeiras cidades, na antiga Mesopotâmia. Passados mais de 6.000 anos, a humanidade em muito evoluiu, mas também enfrenta as consequências do desenvolvimento e os desafios que ameaçam a qualidade de vida e o meio ambiente. A população mundial vem crescendo; mais da metade já reside em áreas urbanas. Essa migração para as cidades ocorre de forma veloz e, em muitos casos, pouco controlada, gerando caos, especialmente nas áreas urbanas de países menos desenvolvidos. Até 2050, estima-se que, dentre 9 bilhões de pessoas, 70% viverão em cidades. Para que não haja um colapso, há um sentimento de urgência no planejamento urbano por meio da melhoria dos sistemas e estruturas existentes ou pela adoção de novos modelos. A melhoria e os novos modelos tendem a ser cada vez mais amparados por robusto aporte tecnológico, em grande parte digital, pela inovação e uma agenda sustentável. Nesse cenário envolto pela transformação digital, surge o conceito de Smart City, comumente relacionado a uso de tecnologia digital e alta conectividade para uma melhor gestão dos recursos naturais e o aumento da sustentabilidade no contexto da vida urbana. Embora ainda sem consenso, as definições de Smart City alimentam-se de conceitos multidisciplinares aplicados às cidades e ao uso da tecnologia em sua gestão e usabilidade. No intuito de permitir uma maior compreensão acerca do que é entendido por Smart City e, consequentemente, dar continuidade a uma agenda de pesquisa sob a ótica dos países em desenvolvimento, este trabalho busca identificar qual a representação social de Smart City na perspectiva dos cidadãos brasileiros, por meio da Teoria da Representação Social de Moscovici, teoria que auxilia no entendimento de ambientes e interações sociais.