Panorama da inovação na tilapicultura: uma análise da base de dados de patentes do setor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Roth, Karen Cristina
Orientador(a): Gurgel, Angelo Costa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/27352
Resumo: Segundo a FAO (2018), um dos principais desafios da agricultura e pecuária do século XXI é a segurança alimentar de 9 bilhões de pessoas até 2050 e os impactos relacionados à degradação ambiental e à mudança climática. A aquicultura mundial está crescendo num ritmo mais acelerado do que outros setores importantes na produção de alimentos de origem animal, com alto potencial para atender parte da demanda e desta forma contribuir com a segurança alimentar. A China é o maior produtor, consumidor e exportador de pescado, seguido por diversos países asiáticos. No Brasil, a tilapicultura se destaca como a maior atividade econômica viável dentro da produção aquícola, sendo a 4ª maior do mundo. A tilapicultura aparece como um dos setores do agronegócio de maior importância no cenário mundial, entretanto, ainda enfrenta diversos desafios técnicos e questionamentos com relação à sustentabilidade. O presente trabalho buscou analisar o panorama da inovação da tilapicultura mundial através da análise do banco de dados de patentes da EPO, ESPACENET e INPI. A China é atualmente o país com maior ênfase no desenvolvimento do setor, com o depósito de mais de 400 patentes nos últimos anos, nos diferentes elos da cadeia produtiva, com foco no desenvolvimento de ferramentas genéticas e alimentação animal que possam contribuir para a sustentabilidade. Através do índice de cooperação internacional, nota-se que inovação neste país é puramente doméstica, entretanto evidencia-se que existe um esforço de pesquisa, medido na forma de depósitos de patentes bastante disperso em um grande número de empresas. O investimento em aquicultura na China faz parte de um programa público privado para um desenvolvimento econômico sustentável do país. Mesmo com um número 25 vezes inferior no depósito de patentes, de acordo com os dados apresentados até o presente momento fica evidente o real crescimento econômico do Brasil no cultivo da tilápia. Entretanto, constata-se que para assegurar o desenvolvimento sustentável, espera-se a aplicação de ferramentas de médio e longo prazo associada com investimentos público-privado em inovação e uma assistência do governo efetiva para impulsionar o setor.