Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Elisângela Carvalho dos |
Orientador(a): |
Sampaio, Joelson Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/31259
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Resumo: |
O novo Plano Agrícola e Pecuário (PAP) lançado em finais de junho desse ano disponibilizou 251,2 bilhões de reais (BRL) para apoiar a produção agropecuária, dos quais 177,8 bilhões serão destinados para o financiamento de custeio e comercialização e 73,4 bilhões para investimento. Em comparação ao PAP do ano anterior houve um aumento das taxas de juros entre 0,25 e 1,0% em virtude do aumento da taxa Selic. Apesar de que as taxas do plano safra são atraentes, vale a pena salientar que o volume de crédito oferecido pelo Sistema Nacional do Crédito Nacional (SNCR) não é o suficiente para atender as necessidades do setor, particularmente para grandes produtores que atuam como pessoa jurídica. A escassez de crédito rural não é uma novidade, e foi um dos principais motivos pelas operações “Barter”, ou troca de grãos por insumo, se tornaram ao longo das últimas duas décadas um dos mecanismos mais procurados para o financiamento de custeio da safra no Brasil. Apesar de essa alternativa oferecer uma série de vantagens como baixo risco, alta previsibilidade, segurança e acesso não burocrático, engloba uma série de custos ocultos que, tornam essa opção mais onerosa quando comparado com financiamentos alternativos. Baseado em um estudo de caso que envolve um sojicultor localizado no Mato Grosso, o presente trabalho visou identificar a estratégia de financiamento de maior viabilidade financeira para a aquisição dos fertilizantes, balanceando os respetivos custos e riscos envolvidos. Com base na modalidade de financiamento efetivada em cada um dos últimos quatro anos safra (anos 2017/2018 a 2021/2022) simulou-se duas opções alternativas, sendo essas, o financiamento bancário e o financiamento por recursos próprios (cash). Os resultados evidenciaram que apesar dos benefícios relacionados à operação de “Barter”, os resultados financeiros ficaram atrás do potencial das demais alternativas. Porém, as opções alternativas trouxeram uma exposição de risco (cambial e de preço) maior, que no caso em que o produtor não os avalia detalhadamente e optar por um gerenciamento de risco cuidadoso podem trazer prejuízos expressivos. |