Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sousa, José Eduardo Gonçalves de |
Orientador(a): |
Costa, Carlos Eugênio Ellery Lustosa da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/31424
|
Resumo: |
Este artigo visa analisar empiricamente se partidos políticos importam em termos de resultados econômicos. Para tanto, nos baseamos em uma estratégia de estimação via Regressão em Descontinuidade (RDD), que explora eleições em municípios brasileiros decididas por uma pequena margem. Comparando cidades onde partidos de esquerda ganharam ou perderam as eleições por uma margem estreita, nós somos capazes de identificar o efeito causal de partidos sobre o tamanho de governo e a provisão de bens públicos. Os resultados empíricos mostram que o controle partidário não impacta variáveis econômicas municipais como o número de empregados públicos e os padrões de gastos e receitas governamentais. Além disso, também não impacta a alocação orçamentária em importantes áreas. Considerando o elo entre mecanismos teóricos e os resultados, restrições derivadas de autoridade compartilhada com níveis superiores de governo e de dificuldade de engajamento na prática de extremismo estratégico mais provavelmente explicam a observada falta de importância dos partidos no nível local. |