Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lima, Luciano de Mattos |
Orientador(a): |
Maranhão, André Nunes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35310
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Resumo: |
Fundos de Investimento Imobiliário (FII) são negociados no mercado brasileiro desde 1993. Contudo foi nos últimos anos, após revisão da sua normativa, criação do IFIX (índice para acompanhar o desempenho dos Fundos Imobiliários) e da expansão do número de investidores com acesso a ações e ativos negociados na B3, que o produto ganhou destaque, atingindo no final de 2022 cerca de 2 milhões de cotistas, com um crescimento de 10 vezes em 4 anos. Este estudo investigou a relação entre o desempenho de 210 Fundos de Investimento Imobiliário (FII), FIAGRO e 25 ações de empresas do setor de construção civil negociadas na B3 com os índices Ibovespa, IFIX e IMOB em frequências diárias e mensais, utilizando o modelo CAPM, além de métodos de regularização para seleção de covariáveis destes mercados. Os modelos foram estimados individualmente para o conjunto de 210 fundos com diferentes categorias de segmentação, bem como, para as 25 ações no período de 2014 a 2022. Dentre os principais resultados, destacamos a predominância de alfas negativos tanto para ações quanto para fundos. Os resultados também mostraram que o prêmio de risco associado ao Ibovespa, sejam nas frequências temporais diárias e mensais, são mais adequadas para o segmento de “Lajes Corporativas”, enquanto para os segmentos de “Logística” e “Outros” se mostraram mais adequados ao prêmio de risco associados ao IFIX. Entre os determinantes do retorno de fundos e ações, a avaliação dos imóveis (valor de garantia, representado pelas covariáveis IVG-R e IGMI-R) se mostrou relevante, positivamente, para ambos os mercados, por outro, lado temos o efeito oposto com relação às covariáveis relacionadas com rendimento familiar e financiamentos residenciais. A pesquisa contribui para a compreensão dos fatores que afetam os retornos dos FIIs e ações imobiliárias, dos prêmios de risco mais adequados para diferentes segmentos de fundos imobiliários, bem como para ações, considerando diferentes índices de mercado, sendo um estudo pioneiro no contexto brasileiro. |