Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cavenaghi, Marina |
Orientador(a): |
Sheng, Hsia Hua |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10438/17808
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Resumo: |
Dentro do campo de finanças, as determinantes de investimentos diretos estrangeiros e o modo de entrada das transações de fusões e aquisições (F&A) têm sido amplamente estudados. Contudo, não são muitos os trabalhos que exploram os efeitos das políticas de incentivos fiscais e financeiros do país anfitrião, no processo de atração de investimentos estrangeiros, e os impactos na estratégia de estrutura de propriedade adotada pelas multinacionais nas transações de F&A. Nesse trabalho o objetivo foi estudar os efeitos de incentivos fiscais e financeiros, concedidos pelo governo brasileiro no fluxo de investimento direto estrangeiro (IDE) para o Brasil, por meio de transações de fusões e aquisições. Sob a ótica da teoria de opções reais, o que se propõe nesse estudo é a verificação do efeito dessas políticas na decisão das multinacionais pela estratégia de estrutura de propriedade, no momento em que realizam investimento direto no Brasil, por meio de F&A. As políticas de incentivos do país de acolhimento agem como redutoras da incerteza do investimento e, portanto, na sua presença, as multinacionais estariam mais propensas a optar por estruturas de propriedade de maior comprometimento. Foram formuladas quatro hipóteses e analisadas, empiricamente, 1.513 transações de F&A de empresas brasileiras por multinacionais, no período de 2005 a 2015. Os resultados sugerem que tanto as políticas de incentivos fiscais, quanto as de incentivos financeiros, aplicadas pelo país anfitrião, afetam positivamente o fluxo de IDE para o Brasil. Em relação ao impacto desses incentivos na estratégia de estrutura de propriedade, adotados pelas multinacionais, os resultados indicam uma relação inversa ao esperado. |