Educational outcomes and enfranchisement: a model of Brazilian economy

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Fiedler, Filipe Fernandes
Orientador(a): Santos, Cézar Augusto Ramos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/32083
Resumo: Eu estimo o impacto da democratização na distribuição dos resultados educacionais emum país em desenvolvimento usando um modelo de gerações sobrepostas. O modelo apresenta um trade-off entre fecundidade e provisão de educação para as crianças em que o governo subsidia cada nível educacional seguindo uma função política na qual o viés da política para os primeiros anos de educação é decidido por uma eleição. Eu estimo o modelo usando dados brasileiros de 1900 a 2020 e faço contrafactuais simulando diferentes níveis de democratização. Os resultados sugerem que um eventual sufrágio universal em 1900 teria levado a subsídios e a matrículas maiores no ensino fundamental, a uma ligeira redução da desigualdade e a maiores taxas de fecundidade, mas também acarretaria uma piora no número de estudantes universitários e uma redução no produto per capita. A rápida democratização teria causado uma melhora marginal nos padrões de vida das classes média e baixa além de uma piora substancial no bem-estar da elite. Na média, os mais ricos estariam dispostos a abrir mão de 7.3% de seu consumo por ano para evitar o sufrágio.