Impacto da verticalização das operadoras de saúde no Brasil: uma análise do retorno dos ativos do setor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Claudino, Bruno Henrique Cunha
Orientador(a): Sampaio, Joelson Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/28077
Resumo: O mercado de operadoras de saúde no Brasil tem sido marcado, com maior intensidade na última década, pelo aumento acima da inflação nos custos com assistência médica, causando impacto direto no desempenho econômico-financeiro deste segmento. A resposta de uma parte do setor de saúde suplementar a este problema se deu na intensificação das estratégias de verticalização das suas operações, que consiste em investimentos em ativos próprios para a prestação de serviços médico-hospitalares diretamente aos seus beneficiários. O setor agora passa por um crescente processo de verticalização que abrange a integração de operadoras e hospitais, fusões e aquisições, parcerias hospitalares, entrada de capital estrangeiro, investimentos de capital intensivo em ativos para prestação de serviços médicos, dentre outros movimentos. Tendo em vista este cenário de mutação no status quo da saúde suplementar brasileira, faz-se necessário observar e avaliar se tal movimento de verticalização das operadoras de planos de saúde traz consigo um impacto no retorno destas companhias. A presente dissertação tem como objetivo analisar se a intensificação deste processo de verticalização neste setor melhorou o desempenho econômico-financeiro (aqui avaliado através do Retorno sobre o Capital Investido, ou ROIC) de operadoras que adotaram estas estratégias, avaliando uma base de dados com os demonstrativos financeiros de 639 operadoras de saúde reguladas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) dentre o período de 2011 a 2017. Dentre os principais resultados da análise, destaca-se a falta de correlação entre a intensificação da verticalização no setor e o ROIC, apesar das companhias verticalizadas apresentar melhores resultados de sinistralidade.