Impacto de transações de securitização para os originadores: análise do mercado brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Castro, Enrico Giovannetti Magalhães
Orientador(a): Sampaio, Joelson Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/25693
Resumo: Desde a sua criação no inicio da década de 1990, a securitização vem se tornando uma importante ferramenta de financiamento no Brasil. Apesar de amplamente utilizada em mercados desenvolvidos, como EUA e Europa, essa modalidade passou a crescer rapidamente no Brasil somente a partir de meados de 2009. O presente trabalho, através da metodologia de estudo de evento, busca verificar se a captação via securitização na forma de FIDC, CRA e CRI impacta o valor para o acionista. A partir de base de dados singular, foram avaliadas aproximadamente 152 observações (combinações de transações e originadores) agrupadas por tipo de originador, contabilização e natureza de carteira, contribuindo para a expansão da literatura local sobre teste de evento para securitização e permitindo comparações com mercados mais maduros. Após a condução do teste, para bancos foi verificado impacto negativo e significativo a um por cento, potencialmente em virtude de seleção adversa de carteira securitizada. Essa mesma constatação foi verificada por autores em estudos similares conduzidos nos EUA e Europa. No caso das empresas, o impacto médio foi positivo, porém não significativo a dez por cento para a parcela majoritária de operações, também em linha com o observado por autores em estudos nos EUA e Brasil.