A relação entre investidores financeiros de estágio inicial e empreendedores de startups de inovação durante a jornada empreendedora: uma análise fenomenológica interpretativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Levindo Ozanam Coelho
Orientador(a): Gelis Filho, Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/36077
Resumo: Esse projeto de pesquisa se insere no campo de estudo do empreendedorismo de inovação. O estudo proposto visou contribuir para uma melhor compreensão do relacionamento entre investidores financeiros de estágio inicial e empreendedores de startups de inovação. A pergunta de pesquisa que guiou este trabalho buscou compreender como os investidores financeiros vivenciam seu relacionamento com os empreendedores, ao longo da jornada empreendedora. De maneira específica, o trabalho objetivou compreender como investidores financeiros assimilam as mudanças no seu relacionamento com os empreendedores, ao longo da jornada empreendedora. A pesquisa foi estruturada como um estudo de métodos qualitativos de concepção interpretativista, com estratégia de investigação a partir da aplicação do método de Análise Fenomenológica Interpretativa (AFI). A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semiestruturadas com a participação de doze investidores financeiros, locais e internacionais, todos com experiência relevante de investimentos no Brasil e estratégias focadas em investimentos na fase inicial de desenvolvimento de startups de inovação. Como resultado, o estudo demonstrou a criticidade que a relação entre investidores e empreendedores de inovação no estágio inicial assume para o desenvolvimento tanto das startups quanto de suas lideranças. Um relacionamento que começa a ser moldado ainda quando estas empresas representam pouco mais do que um conceito abstrato e que se desenvolve principalmente através de trocas de natureza intelectual entre esses atores, permitindo a construção de laços de amizade e de cumplicidade, alicerçados em respeito e confiança mútua.