Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Sant'Anna, Dário Antônio Leite Martins de |
Orientador(a): |
Figueiredo, Paulo César Negreiros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35970
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Resumo: |
Globalmente, apesar de todas as inovações financeiras da era digital, ainda há 1,4 bilhão de pessoas excluídas do sistema financeiro formal, uma realidade que as impede de alcançar saúde financeira e bem-estar financeiro. Nos últimos anos, a inovação financeira habilitada pela tecnologia, também conhecida como tecnologia financeira ou fintech, ganhou cada vez mais atenção global como uma ferramenta poderosa para tornar os sistemas financeiros mais eficientes e competitivos e promover o desenvolvimento socioeconômico. No entanto, o entusiasmo e a confusão em torno da fintech podem estar mascarando os riscos que essa inovação intrigante representa para a estabilidade do sistema financeiro e, em última análise, para pessoas de baixa renda. Esse histórico reflete a escassez de análises empíricas sobre os resultados da inovação fintech. Exploramos essa lacuna de pesquisa investigando como a combinação de inovações financeiras e tecnológicas pode ajudar a integrar os segmentos financeiramente excluídos da sociedade no sistema financeiro formal e o impacto dessa inovação na estabilidade financeira. Para esse fim, usamos um painel balanceado do Método Generalizado de Momentos (GMM) com 82 países de 2013 a 2021 para avançar a compreensão da inter-relação entre inovação fintech, inclusão financeira e estabilidade financeira. Os resultados apoiam nossa teorização de que a relação entre inovação fintech e estabilidade financeira é mediada pela inclusão financeira; em contraste, as capacidades financeiras dos indivíduos e as estruturas regulatórias e de supervisão desempenham papéis de moderação nessa inter-relação. Nosso estudo busca contribuir para promover a compreensão da relação entre inovações financeiras e tecnológicas e suas implicações econômicas. |