Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Livia Ferreira Velho |
Orientador(a): |
Biderman, Ciro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/28862
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Resumo: |
Diversos estudos destacam os benefícios da adoção do transporte ativo (a pé e bicicleta), especialmente para crianças em idade escolar, sobretudo benefícios para saúde, para o desempenho acadêmico e para o desenvolvimento integral. Apesar disso, os números de transporte ativo escolar apresentam tendências decrescentes nos últimos anos, como é perceptível em São Paulo. Em contraposição, o modelo de transporte baseado no automóvel particular tem trazido inúmeros problemas para a sociedade e para o meio ambiente. Estudos recentes também indicam efeitos negativos sobre o acesso equitativo aos serviços educacionais. Em São Paulo existem dois principais programas de transporte escolar: o Transporte Escolar Gratuito (TEG), que realiza o transporte por van ou microônibus de crianças que residem a mais de dois quilômetros da escola ou que possuem algum tipo de deficiência; e o Passe Livre Estudantil (PLE), que fornece isenção integral da tarifa de transporte público para estudantes residentes a mais de um quilômetro. O padrão de implementação das duas políticas deixa claro que o foco não tem sido em alcançar um transporte mais sustentável. O presente trabalho foi dividido em dois grandes objetivos: organizar teorias conceituais sobre determinantes do Transporte Ativo Escolar (TAE) e construir um modelo para entender as especificidades da cidade de São Paulo. Cada objetivo foi desenvolvido em um capítulo. O primeiro costura um modelo conceitual sobre os determinantes da escolha modal escolar, analisando descritivamente os dados de São Paulo e destacando políticas e iniciativas no globo de acordo com os fatores estudados. O segundo realiza uma regressão logística multinomial com dados da Pesquisa OD de 2007 e 2017, no município de São Paulo, destacando a importância da adoção de transporte ativo pelos pais e da rota indireta como fatores positivos, e a posse de carro e a distância como fatores negativos para explicar o modo ativo dos estudantes. Também chama atenção para a distribuição da política de ônibus escolar e seus riscos, considerando a competição entre ônibus escolar e modo ativo para transporte escolar. |