Estimação do custo de liquidez para os fundos de investimento em ações no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Passos, Luiz Carlos Mendes de Carvalho
Orientador(a): Sanvicente, Antonio Zoratto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/27175
Resumo: O objetivo deste trabalho é estudar, para o mercado brasileiro, os custos indiretos associados ao fato de os fundos abertos de investimento em ações oferecerem aos cotistas a vantagem de poder solicitar a aplicação e o resgate de recursos a qualquer tempo, respeitadas as regras previstas no regulamento de cada fundo. Utilizando-se os dados disponibilizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), referentes a captação, resgate, composição e diversificação de carteiras, e relacionando o fluxo de investimentos e os retornos anormais dos fundos, verificou-se um custo médio de R$ 0,02 para cada R$ 1,00 em aquisições ou vendas de ativos motivadas por captação ou resgate de recursos. Assim, como em pesquisas anteriores, realizadas para o mercado norte-americano, foram encontradas diferenças significativas nos custos de oferecer liquidez, a depender de algumas características dos fundos. Constata-se que fundos que: (i) aplicam em ações menos líquidas; (ii) mantêm um portfólio mais concentrado; (iii) administram quantias maiores de ativos, e (iv) possuem menor prazo para disponibilização dos recursos resgatados (ainda que não significantes), têm custos de liquidez maiores que a média.