Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Danielle Pereira de |
Orientador(a): |
Monteiro, Joana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/33262
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Resumo: |
Objetivo – Compreender quais as percepções dos trabalhadores do Ministério da Saúde em Brasília sobre o teletrabalho com análise no contexto da pandemia de COVID-19. Metodologia – O estudo descritivo, com abordagem qualitativa e quantitativa, por meio de uso de instrumento de coleta de dados a partir de aplicação de questionário criado no Survey Google Forms e encaminhado aos participantes da pesquisa via correio. Instrumento estruturado de forma a garantir o anonimato do participante, com questões direcionadas para explorar aspectos sobre o clima organizacional de trabalho, com vistas a compreender nível de satisfação, bem estar, produtividade, flexibilidade, autonomia, dentre outros parâmetros, voltada para a percepção do trabalhador quanto a sua atuação na modalidade de teletrabalho no período da pandemia de Covid-19. Resultados – Os resultados demonstraram que os trabalhadores estão satisfeitos com a experiência vivenciada na pandemia, destacando-se a qualidade de vida, aumento da produtividade, maior autonomia como principais benefícios proporcionados pelo teletrabalho. Destaca-se que o ponto mais crítico de insatisfação dos trabalhadores não está relacionado diretamente com o teletrabalho, mas com o posicionamento da instituição quanto a infraestrutura e suporte necessário para execução das tarefas durante a pandemia. Esses resultados mostram que há uma necessidade de um melhor planejamento e gestão do órgão para implantação definitiva do teletrabalho, aprimorando o programa de gestão de desempenho para o aproveitamento do potencial que a modalidade de teletrabalho proporciona tanto para os trabalhadores, para a organização, para a sociedade e o meio ambiente. Conclui-se que a experiência foi, em geral, satisfatória na visão dos trabalhadores, pois 84% gostariam de aderir a modalidade de teletrabalho, mas na forma híbrida, pois manter o contato com os colegas é necessário. Limitações – Em relação às limitações do método, considerando que a natureza da pesquisa é quantitativa, com escolha do instrumento de coleta de dados do tipo questionário. Foram encaminhados mais de 1.500 e-mails aos trabalhadores de Brasília e faltando 2 dias do final da coleta, foram enviados novamente aos mesmos trabalhadores reforçando a importância do estudo para o Ministério da Saúde, e verificou-se a baixa adesão dos trabalhadores em colaborar com o estudo, dificultando chegar em uma amostra ideal que representa os trabalhadores lotados em Brasília. A escolha do questionário se deu devido à agilidade na obtenção dos dados, dando fluidez e otimizando o tempo e o acesso aos sujeitos selecionados. Aplicabilidade do trabalho – Apresenta aplicabilidade ao Ministério da Saúde em Brasília, uma vez que seus resultados permitiram compreender as percepções dos trabalhadores sobre o teletrabalho no contexto da pandemia de Covid-19, o que viabilizará a tomada de decisão para a sua adoção de forma permanente. Contribuições para a sociedade – Fornecer uma visão mais abrangente do teletrabalho, como modalidades que possam ser admitidas no futuro de forma definitiva, demonstrando as vantagens que o teletrabalho pode trazer ao trabalhador, a organização, a sociedade e ao meio ambiente, gerando economia e melhores resultados na prestação de serviços ao público. Originalidade – Devido ao Ministério da Saúde ser um órgão responsável pela gestão da crise sanitária causada pelo COVID-19 e o teletrabalho ter sido implantado de maneira obrigatória, o estudo se torna importante, pois demonstra como o órgão dispôs de sua força de trabalho mediante ao estado de emergência e o aumento das demandas em saúde no período pandêmico. |