Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1989 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Marcia Magalhães |
Orientador(a): |
Sigelmann, Élida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10438/9661
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Resumo: |
Mudança de comportamento: eis um fenômeno que suscita dúvidas, polêmicas e toda sorte de questionamentos. Por que ele se dá, por que não se dá, como fazer para que ocorra, como compreendê-la quando se dá de forma autônoma - essas são perguntas presentes na prática de muitos profissionais e no dia a dia mesmo das pessoas. Algumas destas perguntas fazem parte deste estudo, que tem como objetivo examinar o processo de mudança de comportamento diante de uma situação problemática. Para isso,tomaremos como base teórica os pressupostos oferecidos pela epistemologia ecossistêmica de Bateson, visto que esta se apresenta como uma perspectiva fértil para a compreensão dos fenômenos ao encará-los sob um ponto de vista relacional. A dinâmica da mudança será investigada a partir de experiências de membros de grupos AA relatadas em entrevistas. A razão pela qual escolhemos falar do tema a que nos propomos através da situação específica do alcoolismo e daqueles que passam a frequentar o AA deve ser clarificada. Sendo a síndrome de dependência do álcool uma condição que traz problemas de grande gravidade àqueles que a apresentam, e sendo o AA uma forma de tratamento que tem se mostrado muito eficaz, ambos merecem ser investigados, pois podem trazer luz à compreensão do processo de mudança. E é a isto que nos propomos neste estudo. Mais que apresentar conclusões fechadas, desejamos abrir caminhos a questionamentos sobre a mudança, sobre o alcoolismo e a prática do AA, a qual parece oferecer uma sistemática para aquilo que a visão teórica ecossistêmica apresenta. |