Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Nícolas Soares |
Orientador(a): |
Berriel, Cecilia Machado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30482
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Resumo: |
Partos por cesariana são correlacionados com menor saúde respiratória ao nascimento e maiores taxas de mortalidade materna e infantil. Apresentamos aqui evidências conflitantes com a interpretação causal destes números. Primeiro, mostramos que comparações observacionais entre os resultados dos dois tipos de parto mostram diferenças que não podem ser totalmente explicadas por um impacto causal negativo da cesárea: este tipo de parto está fortemente associado a desfechos pré-determinados no momento do nascimento e positivamente relacionado com a saúde respiratória para a amostra de nascimentos em hospitais privados. Ainda, seguindo Fenizia, Silver e Card (2019) usamos distâncias relativas entre hospitais (McClean, 1994) para estimar o efeito de tratamento em hospitais com taxas relativamente altas de cesáreas sobre desfechos de saúde. O atendimento neste grupo de hospital resulta em um aumento de 3 pontos percentuais na probabilidade de realização de cesariana, e um pequeno aumento no índice Apgar aos 5 minutos de nascimento. Diferentemente da comparação observacional, não há associação entre o atendimento nestes hospitais e variáveis pré-determinadas no momento do parto, como o peso ao nascimento. O efeito estimado sobre eventos extremos, mortes materna e infantil, é de menor magnitude do que o diferencial observacional, mas a raridade destes eventos contribui para estimativas de alta variância, e assim pouco informativas. |