O papel dos escritórios de gerenciamento de projetos na gestão do conhecimento: estudo de caso em empresas baseadas em projetos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: De Paula, Eric Junior
Orientador(a): Cattini Júnior, Orlando
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/22047
Resumo: Os projetos estão presentes nas organizações para ajudá-las a enfrentar os desafios de operar em mercados cada vez mais competitivos e são empregados para promover inovação, desenvolver novos produtos e serviços e melhorar a produtividade e processos organizacionais. O emprego dos escritórios de projetos (EP) como medida para resolver o histórico de projetos que não eram completados dentro dos requisitos, foi modificando ao longo do tempo e, atualmente, eles têm a responsabilidade de manter a propriedade intelectual relativa à gestão de projetos e ativamente sustentar o planejamento estratégico. A partir deste contexto, este trabalho foi conduzido com o objetivo explorar a atuação dos EP na gestão do conhecimento, buscando identificar os fatores que facilitam e que inibem o compartilhamento de conhecimento entre as equipes de projeto. Foram analisadas duas organizações que operam baseadas em projetos e atuam no fornecimento de equipamentos e serviços para geração, transmissão e distribuição de energia. Esta pesquisa, de natureza exploratória e descritiva, aponta resultados que indicam que a prática de realizar reuniões de lições aprendidas no encerramento dos projetos ainda persiste nas organizações, apesar de não ser uma medida eficaz. Os fatores individuais e o relacionamento interpessoal são importantes para o compartilhamento do conhecimento, mesmo quando o EP é bem estruturado e conta com processos e ferramentas adequados, o que aumenta a responsabilidade da alta gestão e dos líderes na criação de um ambiente favorável à partilha do conhecimento.