Aplicação do instrumento worksite health scorecard para avaliar programas de promoção da saúde no ambiente de trabalho de indústrias catarinenses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Adão, Izaltina
Orientador(a): Escrivão Junior, Álvaro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/24192
Resumo: As doenças crônicas não transmissíveis são um problema crescente nos países. Os custos econômicos relacionados ao adoecimento e afastamentos do trabalho não param de aumentar. Empregadores estão implementando programas de promoção da saúde no local de trabalho para melhorar a saúde dos trabalhadores, a produtividade e reduzir os custos com os adoecimentos. Neste sentido, o objetivo principal deste Trabalho Aplicado foi avaliar os programas de promoção da saúde no ambiente de trabalho, oferecidos em uma amostra composta por 114 indústrias do Estado de Santa Catarina. Para isso, aplicou-se o instrumento Worksite Health ScoreCard (HSC) para avaliar o resultado dos programas de promoção da saúde. Foi possível identificar na revisão da literatura que a avaliação dos programas deve se concentrar em questões relevantes e úteis, promover um ciclo contínuo de melhorias de qualidade, eficiência e eficácia dos investimentos, além de identificar lacunas potenciais nas atuais ofertas. O resultado da pesquisa permitiu analisar que, a amostra de 114 indústrias atingiu 23,58% da pontuação máxima possível entre as estratégias e intervenções promotoras de saúde no ambiente de trabalho avaliadas com o HSC. Sobretudo, a pesquisa evidenciou que, os programas de saúde ofertados pelas indústrias participantes, em sua maioria, não correspondem aos conceitos de programas abrangentes, com estratégias e intervenções integradas às principais necessidades de saúde populacional. Notou-se que as estratégias e intervenções promotoras de saúde, aconteceram de forma isolada e não foram priorizadas de acordo com aquelas que são capazes de contribuir com melhores resultados organizacionais e nos comportamentos de saúde, e que refletem nas principais causas de adoecimentos e afastamentos do trabalho.