Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Soares, Simone de Carvalho |
Orientador(a): |
Carvalho, André Pereira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/24294
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Resumo: |
Este trabalho apresenta uma investigação sobre como as ONGs de Defesa do Consumidor atuam no segmento da alimentação, e as estratégias empreendidas em benefício da maior transparência das marcas dessa indústria no relacionamento com a sociedade brasileira. Três estudos de caso de instituições da sociedade civil organizada são apresentados, todos com características particulares, mas complementares entre si, na condução de suas ações de ativismo e advocacy. A relevância da causa para as ONGs estudadas se justifica pela dimensão que o tema da alimentação saudável vem alcançando globalmente no início do século XXI, estimulado pelos crescentes índices de obesidade da população e o consequente aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). A questão ultrapassou o âmbito médico e as agendas de saúde pública, ganhando as rodas de conversa e amplo espaço na grande imprensa, transformando-se em uma das principais bandeiras dos Movimentos dos Consumidores no Brasil. As transformações também são verificadas no comportamento dos consumidores, criando desafios e oportunidades para a indústria de alimentos processados e ultraprocessados, que estão sendo provocadas a mudar seus portfólios, com a adição de produtos com benefícios funcionais e quantidades reduzidas de gordura, sal e açúcar. Em suas estratégias de negócio também estão investindo em marcas e empresas do segmento de saudáveis para acelerar a inserção nesse mercado em expansão. Esses movimentos vêm sendo monitorados pelas ONGs estudadas, dada a ampla oferta de produtos que, de fato, não entregam a saudabilidade prometida e confundem os consumidores em suas escolhas alimentares. O trabalho apresenta ainda evidências de que o hiato existente entre corporações e seus stakeholders é fruto da cisão entre ética e negócios na sociedade contemporânea. Os embates políticos, regulatórios e legais travados pelas ONGs ratificam sua relevância neste contexto e demonstram a importância do diálogo qualificado entre partes interessadas para que a integridade nas relações de consumo seja preservada. |