Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Caroline Lima Reis |
Orientador(a): |
Mattos, Enlinson |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10438/25913
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Resumo: |
Esta dissertação explora os resultados da existência de um segundo turno em eleições municipais, avaliando dois pontos principais: se há diferença na competição política entre municípios que tem segundo turno, em relação aos que não o tem, e se há diferença na alocação de gastos públicos dos municípios brasileiros quando da existência ou não segundo turno. A regressão em descontinuidade sharp, baseada em um instrumento artificial de divisão da amostra entre municípios ao redor do limiar definido pela legislação, foi o ponto de partida para comparar competição política e as despesas destes municípios em um período de quatorze anos (2002 a 2016), identificando variações nos recursos direcionados aos maiores gastos dos anos considerados (educação, saúde, saneamento, administração, assistência social, transporte e urbanismo) conforme o ciclo eleitoral. Os dados sugerem que há uma maior competição política em municípios que não possuem segundo turno, com indícios de migração estratégica de votos mais sutis do que descritos na literatura. Adicionalmente foram encontrados indícios de que municípios com eleições mais competitivas tem gastos administrativos, pouco salientes para a população, menos representativos em anos de eleição. Também foram identificadas alterações em gastos em assistência social e em outros anos de mandato, sempre em relação a municípios com menor competição política. |