A reação dos preços das ações de empresas com maior exposição ao comércio internacional no início da crise causada pela COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Danilo Cesar Renaux dos
Orientador(a): Castro Júnior, Francisco Henrique Figueiredo de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/31478
Resumo: A pandemia do COVID-19 trouxe inúmeros desafios à humanidade, bem como desenvolvimento acelerado, inovação e possibilidades de bases de estudos para diversas áreas. Esse estudo se propõe a analisar como determinadas variáveis impactaram os retornos das ações brasileiras, desde o início da pandemia até o momento mais crítico da crise. As principais variáveis explicativas analisadas são: Receitas oriundas da China, receitas estrangeiras e alavancagem financeira. Com a crise provocada pelo COVID-19 tivemos a oportunidade de analisar o impacto de um choque verdadeiramente exógeno no valor de mercado das companhias listadas na bolsa no Brasil. Este estudo sugere “receitas com a China” impactando negativamente os retornos das ações no período em que é divulgado a transmissão humana do COVID-19. No entanto, e de forma a contraintuitiva, no período mais crítico da crise no Brasil, essa mesmo variável impactou positivamente os retornos das ações. À medida que o coronavírus vai se espalhando pelo mundo, em especial nos EUA e Europa, variáveis como alavancagem financeira, de curto e longo prazo, vão se mostrando importantes no impacto da performance das ações. Companhias com mais dívidas de curto prazo tiveram impactos negativos nos preços de suas respectivas ações, ratificando as preocupações dos investidores com a capacidade de geração de caixa para honrar dívidas , continuar com as operações saudáveis para capturar uma possível retomada da economia e absorção do market share deixado pelas pequenas empresas que não conseguiram sobreviver à crise.