Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Nobre, Marcos de Moraes |
| Orientador(a): |
Martins, Henrique Castro |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Palavras-chave em Inglês: |
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| Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/36597
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Resumo: |
O estudo analisa como o horizonte de decisão dos CEOs impacta a qualidade das informações ESG divulgadas pelas empresas. O horizonte de decisão do CEO é definido como o tempo esperado de permanência no cargo, influenciado por fatores como idade e tempo de mandato. Apesar do crescente interesse dos investidores por informações ESG e a incorporação destes critérios no seu processo de decisão de investimento, o grau de adoção de práticas de ESG pelas empresas pode ser afetado por outros fatores tais como as preferências pessoais dos tomadores de decisão, principalmente os CEOs. Estas preferências pessoais dos CEOs muitas vezes podem ser distintas e até conflitar com os interesses dos investidores. Isto acontece porque o interesse do CEO é maximizar o resultado durante o período de seu mandato e o interesse da empresa e seus acionistas é mais longo, focado em criar valor no longo prazo, ultrapassando o mandato do atual CEO. O foco excessivo no curto prazo tem sido muito estudado pelos pesquisadores pois acredita-se ser um importante determinante das políticas corporativas adotadas pelas empresas e de seu valor. Um Horizonte de Decisão curto de um CEO pode levar a empresa a priorizar a lucratividade corrente e prejudicar investimentos em sustentabilidade ESG, pois estes demandam uma visão e estratégia de longo prazo e são, na maioria, de longa maturação. A pesquisa utiliza dados de 45.624 empresas em 78 indústrias e 46 países, analisando variáveis como idade do CEO, tempo de mandato e características financeiras das empresas. A metodologia inclui regressões múltiplas com dados da Factset e do Sustainability Accounting Standards Board (SASB), que classifica informações ESG conforme sua materialidade, ou seja, seu impacto financeiro significativo para cada setor. Os resultados indicam que CEOs com horizontes mais longos divulgam mais informações ESG materiais, reduzindo riscos financeiros. A idade do CEO tem maior influência do que o tempo de mandato na adoção dessas práticas. Empresas com conselhos mais diversos também apresentam maior transparência ESG. No entanto, o efeito do horizonte de decisão não é uniforme em todas as dimensões ESG, sendo mais relevante para a dimensão social. O estudo contribui para a literatura ao mostrar que o horizonte do CEO afeta decisões estratégicas sustentáveis e a transparência na divulgação de informações ESG materiais. |
