Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Berni Junior, Ivan |
Orientador(a): |
Sant'anna, Anderson de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/33376
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo analisar relações entre estilos de liderança - transacional, transformacional, laissez-faire -, e comprometimento - afetivo, normativo e instrumental - de profissionais da indústria brasileira de transformação. Para tal, adota-se como marcos teóricos para a realização do estudo, a abordagem de liderança transacional-transformacional, proposta por Bass e Avolio (2004), a partir do modelo teórico elaborado por Burns (1978), assim como o modelo de comprometimento afetivo-normativo-instrumental, desenvolvido por Allen e Mayer (1990). Em termos metodológicos, a pesquisa que subsidia os resultados deste estudo pode ser caracterizada como de abordagem quantitativa e caráter descritivo, tendo sido desenvolvida por meio da técnica de survey, envolvendo a aplicação de questionário, composto por escalas do tipo Likert, de cinco pontos, junto a profissionais do setor de transformação brasileiro. Como escala para mensuração do estilo de liderança - transacional, transformacional e laissez-faire - faz-se uso da escala MLQ 5x short (Bass & Avolio, 2004). Já para análise do comprometimento organizacional é adotada a Affective Commitment Scale, desenvolvida por Meyer e Allen (1991). Aplicados a uma amostra de profissionais da indústria brasileira de transformação obtém-se como retorno 156 questionários completos e válidos, os quais após tabulados se viram submetidos a tratamento estatístico de dados, permitindo a identificação de correlação positiva e significativa entre os estilos de liderança – transformacional, transacional e o comprometimento afetivo. Por outro lado, não se constata correlação significativa entre os estilos de liderança – transformacional, transacional e os comprometimentos instrumental e normativo, ademais não há correlação significativa entre o estilo de liderança laissez-faire e comprometimentos instrumental, afetivo e normativo. Para as hipóteses propostas, há relação entre os comportamentos – recompensa por contingência, gerenciamento por exceção ativa do estilo de liderança transacional e comprometimento afetivo. Ademais, há relação entre os comportamentos – influência idealizada, motivação inspiracional, estimulação intelectual e consideração individualizada do estilo de liderança transformacional e comprometimento afetivo. Além disso, há relação entre o comportamento – gerenciamento por exceção passivo do estilo de liderança laissez-faire e comprometimento instrumental. Esses dados são relevantes ao pesquisador pois tem-se possibilidade de compreender e analisar estes resultados por meio de diferentes lentes, ou seja, possibilita-se comparar com estudos de outros setores, ou propor possíveis gap´s e lacunas de pesquisa a futuros pesquisadores, relacionar resultados obtidos nesta pesquisa com referencial teórico, e sugerir possíveis ações aos profissionais que atuam neste setor. Com relação ao resultado das hipóteses propostas, tem-se atenção especial que não há associação entre os estilos de liderança – transformacional, transacional e comprometimentos – instrumental, normativo. Ademais destaca-se para o resultado da hipótese comportamento – gerenciamento por exceção passivo do estilo de liderança laissez-faire e comprometimento instrumental, na qual não se encontra este resultado em outros prévios estudos. A partir dos achados e resultados desta pesquisa, espera-se contribuir com subsídios que possam ampliar a compreensão das relações entre os construtos de interesse do estudo, notadamente, no contexto contemporâneo, marcado por amplo conjunto de transformações, que marcam a transição em curso para a chamada “Quarta Revolução Industrial”, com implicações societais, organizacionais e profissionais, sem precedentes. |