Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Trautmann, Friederike Konstanze |
Orientador(a): |
Cyrino, Álvaro Bruno |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10438/18187
|
Resumo: |
Esta tese investiga se o foco temporal (foco no longo prazo versus foco no curto prazo) influencia a relação entre conscienciosidade e o foco do planejamento (foco no processo versus foco no resultado) entre brasileiros e alemães. De acordo com Hofstede (2001), brasileiros focam no curto prazo, enquanto alemães são altamente focados no longo prazo. Uma pesquisa online foi feita com 103 participantes brasileiros e 106 participantes alemães. A pesquisa incluiu os itens de consciência do modelo HEXACO-60, itens autodesenvolvidos baseados no sumário de foco temporal de Hofstede (Hofstede, 2001) e nas medidas para foco do planejamento de Woolley (Woolley, 2009a, 2009b). Análises de regressão, frequência e testes-t de amostras independentes foram conduzidos por meio do SPSS, com conscienciosidade, foco temporal e nacionalidade como preditores e foco do planejamento como variável dependente. Variáveis de controle demográfico foram analisadas por meio do ANOVA e múltiplas regressões. Não foi encontrada relação significativa entre conscienciosidade e foco no planejamento, tampouco foi esta relação influenciada pelo foco temporal ou pela nacionalidade. Não houve relação direta significativa entre conscienciosidade e foco no processo em ambos os países analisados. O foco temporal também não demonstrou um impacto direto no foco do planejamento. Brasileiros não demonstraram ser mais propensos ao foco no resultado e nem alemães demonstraram ser mais propensos ao foco no processo. As variáveis demográficas de controle falharam em predizer o foco do planejamento de forma significativa e consistente. Uma descoberta surpreendente foi que, diferentemente do proposto por Hofstede (2001), alemães pontuaram tão alto quanto brasileiros em foco a curto prazo. Limitações de pesquisa, implicações práticas e recomendações para o futuro foram exploradas pela autora. |