Educação financeira e correspondentes bancários no Brasil: o caso dos correspondentes da Caixa Econômica Federal de Sergipe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Costa e Silva, Daniel Christóvão da
Orientador(a): Matos, Silvia Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/35626
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo incentivar o debate sobre o nível de educação financeira dos sócios/proprietários de correspondentes bancários como um todo, através de pesquisa inicial exploratória, realizada com correspondentes bancários da Caixa Econômica Federal do Estado de Sergipe. Esse trabalho se justifica pela crescente a acelerada quantidade de correspondentes presentes no território brasileiro nos últimos 20 anos, que vem revolucionando o nosso sistema bancário, em um fenômeno que pode ser considerado único ao redor do mundo. Esses correspondentes são contratados por bancos ou financeiras para a prestação de serviços bancários nas mais diversas localidades do Brasil, assumindo o papel dos bancos e ampliando significativamente a sua capacidade de atendimento. Um movimento que se iniciou com foco no pagamento de contas e benefícios sociais, em áreas remotas e mais distantes dos grandes centros, e que rapidamente se tornou um grande negócio para as instituições financeiras, aumentando a clientela dos bancos e permitindo a reorganização de todo o sistema de atendimento, dentro de um contexto de acelerados avanços tecnológicos, que permitiram por exemplo a transformação do aparelho celular no principal instrumento de transação bancária utilizado no país. Tal movimento coloca em evidência a preocupação com o nível adequado de preparação desses correspondentes para atuação de forma tão importante e rotineira junto aos cidadãos, sobretudo em virtude de potenciais consequências geradas do ponto de vista da inclusão social, nível de endividamento, planejamento financeiro das famílias e do funcionamento do sistema financeiro como um todo.