O tabu da demissão no Brasil: qual é o custo de não demitir?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Taranto, Beatriz Delvaux Costa
Orientador(a): Zanini, Marco Túlio Fundão
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/26012
Resumo: Objetivo – Este estudo pretende confirmar se a demissão por baixa performance é protelada nas empresas no Brasil, e em caso positivo, identificar as razões para isso e os impactos no ambiente organizacional, analisando principalmente os custos intangíveis e não financeiros envolvidos na questão. Metodologia – A pesquisa tem finalidade exploratória e se baseia em estudos de casos relatados em cinco entrevistas de executivos de Recursos Humanos de empresas de grande porte nacionais e multinacionais. Resultados – Foi confirmado que há diversos casos de procrastinação na demissão de empregados com baixa performance, o que gera custos tangíveis e intangíveis para a organização. Isso ocorre devido a diversos fatores, dentre eles, a cultura brasileira, que favorece uma gestão paternalista e dificulta o confronto que seria gerado por conversas difíceis, como um feedback verdadeiro e uma comunicação de demissão. Limitações – Há limitações em função do cargo dos entrevistados, pois pessoas em posições estratégicas tendem a ter um discurso mais velado. Entretanto, houve a confirmação do tabu em decidir e aplicar uma demissão por baixo desempenho e o mapeamento de possíveis prejuízos relacionados. Futuramente, seria interessante aumentar a amostra de pessoas/empresas envolvidas na pesquisa. Aplicabilidade do trabalho – Em função deste estudo, gestores podem compreender melhor os custos gerados pela demora ou não demissão e deixar de procrastinar o fato, ou podem aplicar as alternativas sugeridas para tentar solucionar o problema. O mais importante seria o gestor ter consciência da sua responsabilidade com relação a todos os membros da equipe e com a organização, para de fato tomar a decisão mais acertada. Contribuições para a sociedade – Com a identificação do problema, não apenas a atuação do gestor pode ser mais eficaz, mas também a do RH e da organização como um todo. É importante reforçar que a responsabilidade de uma empresa e com a sociedade é sua perenidade, para propiciar empregos, benefícios econômicos e mais. Originalidade – Esse é um tema recente, sendo este um estudo exploratório que analisa a procrastinação em demissões por baixa performance no Brasil.