Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Kalil, Ana Regina Muzzi |
Orientador(a): |
Carneiro, Jorge |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/31264
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Resumo: |
O suporte da alta administração é tratado como fator determinante do desenvolvimento da gestão de riscos das organizações. Através do estudo de casos de 4 (quatro) companhias, em diferentes estágios de maturidade na gestão integrada de riscos (GRC), observamos que, em empresas nas quais as estruturas de governança e GRC estão pouco desenvolvidos, as influências externas e as preferências pessoais tendem a direcionar os riscos que merecerão a atenção do conselho de administração. À medida que a empresa aprimora seus fluxos de comunicação e suas estruturas e processos organizacionais, os riscos que recebem a atenção dos conselheiros passam a ser condicionados pelas dinâmicas de comunicação entre o Comitê de Auditoria ou de Riscos, o Conselho de Administração e a área de GRC. Este estudo sugere haver uma relação biunívoca entre a estrutura organizacional e a atenção aos riscos por parte dos conselheiros. Se, por um lado, as ações dos conselheiros influenciam como são distribuídos os papéis e estabelecidos as estruturas e processos organizacionais bem como os fluxos de informação da organização, por outro, estes mesmos papeis, fluxos de comunicação e estruturas/processos determinam quais assuntos, questões e respostas são direcionados para à atenção do Conselho. A compreensão desta relação de mão dupla contrasta com a maioria das bibliografias sobre governança de riscos que atribuem à atuação do Conselho de Administração e ao tone at the top, a responsabilidade final sobre a forma como os riscos são gerenciados nas empresas. Os fluxos de comunicação parecem ter uma importância substancialmente maior que a sugerida pelos modelos de GRC e os estudos publicados sobre o tema. Da mesma forma, os mecanismos externos de governança parecem ter papel determinante para o desenvolvimento do GRC, na medida que a maioria das empresas estudadas implantaram ou aperfeiçoaram as áreas de gestão de riscos e o compliance após a entrada em vigor das normas do segmento Novo Mercado da B3. |