Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1983 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Napoleão dos Santos |
Orientador(a): |
Campos, Anna Maria Monteiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/8850
|
Resumo: |
Esta monografia teve a intenção de buscar as razoes pelas quais nem as reformas nem as revoltas e, muito menos, a modernização conseguem implementar a sua racionalidade técnica. Procurou mostrar como essa pretensa racionalidade aparentemente ignora - ou despreza - a rede das relações entre o saber e o poder e, através de um estudo de caso, procurou mostrar ainda a superficialidade do discurso modernizante e a fálica da modernização administrativa como vetor de desenvolvimento. Nesse sentido, reconstitui a genealogia das relações de força, da estratégia e da titica reformista, utilizando com alguns 'riscos' a genealogia do poder de Michel Foucault na análise do discurso desenvolvimentista - modernizante, onde ficou evidenciada a burocratização do saber. Mostra, também, como a institucionalização dos .sistemas de administração geral e de planejamento na Administração Pública brasileira teve a pretensão de acelerar o da sociedade disciplinar fortalecimento Pinalmente, deixa assinalado que o processo de burocratização levou o saber século XX a viver realimentando-se num discurso tautológico em detrimento da produção de saber que possibilitasse espaços de ruptura. Exemplifica, mostrando a teoria da modernização aliou um certo tipo de saber a específico campo de exercício de poder. |