Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Machado, Marta Corrêa |
Orientador(a): |
Couto, Cláudio Gonçalves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30188
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Resumo: |
Este trabalho se divide em três artigos que buscam entender a abordagem do programa Jornal Nacional, exibido pela Rede Globo, nas coberturas das oito eleições presidenciais depois da redemocratização do Brasil. O primeiro artigo é uma revisão da literatura que analisou essa cobertura, reconstruindo a narrativa dos pleitos e elencando dados dessas pesquisas. O segundo busca entender o comportamento das câmeras e a relação entre imagem e voz nas reportagens sobre o dia a dia dos candidatos na campanha de primeiro turno de 2018. Já o terceiro e último artigo realiza um percurso semelhante com relação à cobertura do segundo turno do mesmo pleito, bem como avalia a proporção da presença dos jornalistas diante das câmeras em relação aos próprios candidatos. Os achados indicam que, no primeiro turno, Jair Bolsonaro (PSL) foi o grande beneficiado pelo telejornal, principalmente pela ampla cobertura recebida após o atentado que sofreu em 6 de setembro. No segundo turno, Bolsonaro também teve uma pequena vantagem em relação ao seu concorrente, Fernando Haddad, porém, os dados não apresentaram relevância estatística. Sobre a disputa de tela entre candidatos e jornalistas, os primeiros ocuparam espaço bem maior que os últimos, demonstrando que o jornalismo brasileiro não segue o padrão estadunidense, sobre o qual os estudos demonstram que jornalistas vem tomado grande parte do tempo em tela que candidatos ocupavam no passado. |