Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Calazans, André Chamun |
Orientador(a): |
Santos, Ynaê Lopes dos,
Mattos, Marco Aurélio Vannucchi Leme de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/29656
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Resumo: |
Este estudo busca analisar a influência da tradição ibérica e da escravidão no desenvolvimento capitalista brasileiro a partir de registros de viajantes estrangeiros no Rio de Janeiro na primeira metade do século XIX. A cultura portuguesa e o sistema escravista, completamente disseminado na sociedade da época, deixaram uma herança que continua influenciando de forma incisiva a lógica do sistema produtivo brasileiro, limitando suas possibilidades de desenvolvimento. Séculos de atuação sobre os fatores de produção, orientando seus agentes, e sobre as bases culturais, moldando sua identidade, construíram um modelo econômico com características que vão de encontro a pressupostos do capitalismo moderno, fato que não passou despercebido pelos viajantes. Para o entendimento dessa correlação, será necessário compreender a dinâmica do mercantilismo ou capitalismo comercial e as transformações ocorridas no final do século XVIII e início do XIX. A Revolução Industrial, os movimentos abolicionistas, as guerras de independência e o enfraquecimento das monarquias levaram à expansão do capitalismo industrial na maior parte das potências da Europa, o que não ocorreu com Portugal, que tentou ao máximo preservar o Antigo Regime. |