Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
BAGINSKI, LOISE |
Orientador(a): |
Aggarwal, Ishani |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/36709
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Resumo: |
Quando empregados percebem microagressões - insultos sutis e cotidianos que minam seu valor - suas necessidades psicológicas fundamentais são comprometidas. Essas experiências promovem uma sensação de ser "menos humano" ou de estar sendo tratado como uma ferramenta para fins organizacionais. Essa percepção de desumanização, por sua vez, leva ao aumento do estresse, à redução da autonomia e à falta de reconhecimento, culminando, em última instância, em burnout no trabalho. Este estudo explora a complexa relação entre microagressões no ambiente de trabalho, desumanização e burnout, com ênfase no papel mediador da desumanização. A pesquisa foi conduzida em duas fases, com dados longitudinais coletados de 116 e 139 estudantes de MBA, em duas e três ondas, respectivamente, para o Estudo 1 e o Estudo 2. O Estudo 1 investigou a relação entre microagressões e desumanização, examinando os traços de personalidade e o teletrabalho como moderadores. Os resultados confirmaram uma associação positiva entre microagressões e desumanização, com o traço de Conscienciosidade moderando significativamente essa relação — de forma inesperada, amplificando-a. O teletrabalho apresentou um efeito marginalmente significativo, enfraquecendo levemente essa associação. O Estudo 2 incluiu o burnout e examinou a desumanização como mediadora entre microagressões e burnout, incorporando variáveis como pertencimento a minorias, teletrabalho e suporte social como moderadores da primeira etapa do modelo. Os resultados confirmam o papel mediador da desumanização e revelaram efeitos significativos de mediação moderada: o teletrabalho intensificou e o suporte social enfraqueceu a relação indireta. O pertencimento a minorias, no entanto, não demonstrou um efeito moderador significativo. Esta pesquisa contribui para a literatura ao abordar uma lacuna crítica na compreensão dos mecanismos que conectam microagressões ao burnout, destacando o papel mediador — até então pouco explorado — da desumanização. Os achados oferecem contribuições relevantes para organizações que buscam promover ambientes de trabalho mais inclusivos e humanizados. |