Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Faria, Jhonatan Pache |
Orientador(a): |
Barbosa, Luiz Gustavo Medeiros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32458
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Resumo: |
Objetivo – O objetivo desta pesquisa é identificar até que ponto a cultura organizacional da franqueadora é absorvida pela unidade matriz e pela unidade franqueada, descrevendo as percepções dos envolvidos no processo de cada unidade e as comparando. Metodologia – O estudo de caso foi o método utilizado. Foi escolhida para o estudo uma grande rede de ensino no Rio de Janeiro que optou pela sua expansão no modelo de franquia. Para a pesquisa, além da franqueadora, foram selecionadas duas unidades: a unidade própria mais antiga, denominada unidade matriz, e a unidade franqueada mais nova. A coleta foi realizada presencialmente através de entrevistas semiestruturadas feitas nos três locais. Na franqueadora, foram escolhidos três executivos a fim de mapear suas percepções em relação ao tipo de cultura que se pretendia implantar. Em cada unidade de ensino, cinco líderes foram selecionados para se obter o tipo de cultura percebida por eles em sua unidade. Resultados – Com base na literatura, quatro tipos de cultura organizacional foram trabalhados: Cultura tipo Clã, Cultura Hierárquica, Cultura de Inovação e Cultura de Resultado. Era de se esperar que a unidade matriz, devido ao tempo de operação e ao acesso mais frequente ao CEO do grupo, pudesse ser bem aderente ao modelo proposto pela franqueadora. Isso se confirmou na predominância da Cultura tipo Clã e na equalização percentual nas Culturas de Inovação e Hierárquica. No entanto, a matriz apresentou grande percepção à Cultura de Resultados, o que não era previsto. No caso da unidade franqueada, que tem menos tempo de operação e contato com o CEO do grupo, era de se esperar que pudesse haver divergência na predominância do tipo de cultura, mas isso não se confirmou. Houve uma maior percepção da cultura predominante do que na unidade matriz. Entretanto, para a cultura secundária, a unidade franqueada teve percepção zero, mostrando grande ineficácia para a implantação dos aspectos referentes à Cultura de Inovação. As percepções da cultura secundária encontradas são provenientes do modelo de franquia, basicamente relacionados à padronização dos processos e à atuação dos líderes como supervisores de pessoas e processos. Limitações – Esta pesquisa é limitada à área do conhecimento da cultura organizacional na indústria do franchising e foi realizada no setor da educação básica no estado do Rio de Janeiro. Aplicabilidade do trabalho – Os resultados auxiliam na compreensão de fatores que podem contribuir para um crescimento rápido de empresas, como proposto pelo modelo de franquias, sem perder a qualidade dos serviços prestados e nem a cultura organizacional, caso esse seja um fator determinante para o sucesso do negócio. Contribuições para a sociedade – Esta pesquisa tem a possibilidade de orientar e fomentar futuros estudos e debates sobre teorias já existentes envolvendo a preservação da cultura organizacional frente aos processos de expansão. Originalidade – A pesquisa oferece uma nova perspectiva sobre a manutenção da cultura organizacional no processo de franchising, visto que esses dois temas ainda não foram investigados profundamente em conjunto dentro desse contexto. |