Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Montagna, Eliana Martins de Mello |
Orientador(a): |
Biderman, Ciro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32344
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Resumo: |
Os avanços na tecnologia de informação e comunicação nos últimos 10 anos fomentaram o surgimento, expansão e diversificação de novos serviços de mobilidade urbana, entre eles o e-haling, bicicleta e carona compartilhada, entre outros. Isso permitiu o ressurgimento de iniciativas dos serviços de ônibus sob demanda, antes restritos a atendimentos a nichos específicos, como o transporte de pessoas com deficiência ou em áreas rurais. A literatura ainda é controversa em relação aos impactos dos serviços de e-hailling na mobilidade urbana em geral, ainda que este novo modo esteja presente nas principais cidades do mundo. No entanto, o impacto destes serviços na demanda do transporte público coletivo é quase sempre negativo, isto é, o e-haling atrai passageiros do transporte público coletivo e tem contribuído para a intensificação da perda de sua demanda. Por outro lado, o sucesso do e-haling tem fomentado iniciativas semelhantes, mas com veículos de maior capacidade e compartilhamento de viagens entre os indivíduos. No entanto, ainda não existe evidência do impacto desta nova oferta de serviços na demanda do transporte coletivo convencional. A recente implantação do ônibus sob demanda em Goiânia/GO se apresenta como uma oportunidade para entender a interação entre os novos serviços e o sistema de transporte coletivo por ônibus, num momento de intenso debate sobre o destino do transporte público coletivo pós pandemia. O trabalho usa o método de diferenças-em-diferenças e utiliza a demanda diária de passageiros por transporte coletivo no nível das linhas (rotas) para estimar os impactos dos novos serviços e conclui que, no modelo implantado, o ônibus sob demanda impacta negativamente a demanda de passageiros das linhas do transporte coletivo que operam na região onde o ônibus sob demanda foi implementado. |