A África além dos horizontes da ditadura: o reconhecimento da independência de Angola e o Pragmatismo Responsável (1974-1976)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Melo, Jorge José de
Orientador(a): Silva, Angela Moreira Domingues da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/33228
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar as condições políticas, econômicas e diplomáticas que envolveram o reconhecimento da independência de Angola, em 11 de novembro de 1975, depois de quase 500 anos de domínio português. O Brasil, até então um aliado fiel do colonialismo português, foi o primeiro país a reconhecer o governo de orientação marxista do Movimento Pela Libertação de Angola (MPLA), liderado por Agostinho Neto. Considera-se que a decisão brasileira foi fruto de uma estratégia com dois objetivos bem definidos: conquistar o apoio dos países africanos nos foros internacionais e abrir uma porta de entrada no continente africano para os produtos manufaturados, industrializados e serviços brasileiros. A partir de pesquisa em arquivos brasileiros, portugueses e norte-americanos, além de matérias jornalísticas e obras memorialísticas, a tese analisou, também, a relação do governo e da diplomacia brasileiras com Estados Unidos e Portugal, após o apoio à causa angolana.