Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Kwasinski Filho, Jorge Ricardo Muniz |
Orientador(a): |
Gaetani, Francisco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/28559
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Resumo: |
Objetivo- O objetivo geral da pesquisa foi avaliar, em nível local, o impacto da governança da infraestrutura geodésica brasileira, de competência legal da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Metodologia – Devido à natureza do problema de pesquisa, optou-se pelo método de estudo de caso com abordagem quali-quantitativa mesclando variadas fontes de dados. No escopo deste trabalho, foram analisados documentos oficiais, surveys em banco de dados e pesquisas de opinião realizadas anteriormente pelo IBGE. Em caráter suplementar, foi realizado um mapeamento prévio dos principais stakeholders nacionais dos serviços de infraestrutura geodésica, aquisição de dados primários por meio de técnicas de entrevistas de grupo focal e aplicação de questionários. Os resultados foram triangulados para captar as diferentes percepções e avaliações dos agentes afetados ou envolvidos no fenômeno pesquisado. Resultados – Os resultados da pesquisa revelaram a manutenção de um modelo de governança herdado da reforma administrativa de 1967, com características centralizadoras e sob considerável influência de coalizações de burocratas especializados ligados à administração indireta da União e Estados. O sistema apresentou um desempenho razoável quando comparado a países congêneres, especialmente no tocante à excelência da plataforma oficial de disseminação de dados: o Banco de Dados Geodésicos. Análises estatísticas na área de pesquisa apontaram que a perda das estações geodésicas nos municípios pode estar diretamente relacionada à baixa frequência de visitas de atualização aos marcos geodésicos, fato que se confirmou nos principais pontos de melhoria apontados nas análises dos questionários e entrevistas: necessidade de maior colaboração com outros atores, com destaque para os municípios, e fortalecimento das capacidades institucionais do IBGE. Limitações – O principal limitador foi a dificuldade operacional em equilibrar a representatividade dos diversos atores afetados pelo fenômeno, devido à aparente especificidade do tema. Por essa razão, pesquisas futuras podem adotar técnicas de abordagem presencial para garantir uma maior validade externa da metodologia proposta. Contribuições práticas – Os achados da presente pesquisa permitiram um maior conhecimento do potencial público alvo dos serviços da rede geodésica e suas respectivas percepções de impacto. A partir desses resultados, futuros processos de tomada de decisão de novas políticas para o tema poderão ser instruídos, com base em evidências e maior rigor metodológico. Outro efeito significativo pode ser a extensão da metodologia proposta para avaliações de desempenho para outros geoserviços disponibilizados atualmente pelo IBGE. Contribuições sociais – As contribuições desta pesquisa podem ser úteis à disseminação do pouco conhecido tema da rede geodésica brasileira entre a comunidade acadêmica e sobretudo aos gestores dos municípios, que devem tomar conhecimento da importância estratégica da conservação desses monumentos que são insumos importantes para o desenvolvimento da infraestrutura do País. Originalidade – A proposta de desenvolver uma metodologia para avaliação do impacto da governança da infraestrutura geodésica brasileira, à luz de paradigmas teóricos do campo da Administração Pública, representa uma inovação no tema, não sendo do nosso conhecimento a existência de estudos semelhantes no País. |