O cinema vigiado pela comunidade de informações na ditadura de 1964

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Vicente, Tânia Aparecida de Souza
Orientador(a): Blank, Thais Continentino
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/36559
Resumo: A presente tese é sobre a vigilância do cinema brasileiro durante a ditadura de 1964 pelo Serviço Nacional de Informações - SNI (1964-1990), órgão central do Sistema Nacional de Informações. A pesquisa tem como fonte os documentos produzidos e acumulados pelos órgãos de informação da ditadura, selecionados dentro do período de 1967 a 1979. Trata da atuação da comunidade de informações, questionando sobre a dimensão dessa vigilância ao cinema, considerando a criação do SNI dentro da emergência de uma “nova ordem revolucionária”. De forma específica investiga a vigilância ao Instituto Nacional do Cinema (1966-1975) e Embrafilme (1969-1990); as ações do Centro de Informações Exteriores - Ciex, (1966-1985) e da Divisão de Segurança e Informações do Ministério das Relações Exteriores sobre o cinema no exterior e a vigilância sobre o filme Iracema – uma transa amazônica, tratado aqui como marco do potencial do cinema nacional em provocar um pensamento crítico em torno da ditadura.