Como investidores de alta renda alocam sua riqueza no Brasil? Uma análise empírica com dados de fundos de investimento

• Ano de defesa: 2009
• Autor(a) principal: Bragança, Guilherme Lima
• Orientador(a): Silveira, Marcos Antonio Coutinho da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Probit Ordenado; Regressões Censoradas; Modelo Hurdle; Alocação de portfólio; Ciclo da vida; Capital humano; Riqueza financeira; Variáveis demográficas; Variáveis sócio-econômicas
• Palavras-chave em Inglês: Ordered-Probit model; Censored-regression model; Hurdle model; Portfólio allocation; Life cicle; Human capital; Financial wealth; Demographic features; Social-economic features
• Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/4150

A teoria tradicional de Tobin (1958) sugere que todos os investidores possuem o mesmo portfólio de ativos arriscados, chamado de portfólio de mercado. A proporção entre esse ativo arriscado e o livre de risco dentro de cada portfólio dependeria apenas do grau de aversão a risco de cada agente. No entanto, as imperfeições existentes no mercado de capitais, permitem que a heterogeneidade dos agentes econômicos influencie nas suas alocações de portfólio. Este trabalho avalia o efeito de características econômicas e sócio-demográficas dos investidores de fundos administrados pelo BNY Mellon Serviços Financeiros em sua inclinação a tomar posições em fundos agressivos. Através da análise do conjunto de resultados observados através de três diferentes modelos econométricos, concluiu-se que a evidência empírica para a realidade brasileira, vai, em boa parte, ao encontro da teoria econômica sobre a alocação ótima de portfólio.