Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Edson |
Orientador(a): |
Sampaio, Joelson Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30906
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Resumo: |
As exportações brasileiras de carne bovina atingiram números recordes nos últimos dois anos, com 1.866.500 toneladas em 2019 e 2.012.900 toneladas em 2020. Apesar da recessão global e da depressão dos serviços gastronômicos devido aos impactos da pandemia COVID-19, estima-se que o Brasil responderá por 25% do mercado mundial de carne bovina em 2021 (USDA, 2021). Apesar da sua importância socioeconômica, a pecuária brasileira tem apresentado um desempenho muito aquém de seu potencial biofísico. Um dos fatores determinantes para o baixo desempenho da maioria dos produtores brasileiros está diretamente ligado à falta de manejo adequado das pastagens. Isso fez com que o Brasil hoje esteja coberto por milhões de hectares de pastagens degradadas comprometendo significativamente o potencial produtivo. No âmbito das discussões referentes à necessidade de um crescimento sustentável de produção, reunindo aspetos socioambientais, econômicos e bem-estar animal, o presente trabalho teve como objetivo determinar quais são os fatores chaves que determinam um aumento sustentável da produtividade garantindo dessa forma rentabilidade de longo prazo. Nesse contexto foram analisados os indicadores operacionais e financeiros de cinco casos de sucesso implementados e acompanhados em diversas regiões do Brasil. Destacaram-se os indicadores lotação em unidade animal por hectare em conjunto com ganho médio diário de peso, ambos com impacto direto no custo e consequentemente no lucro por arroba. Conclui-se que todos os indicadores são direta, ou indiretamente ligados ao manejo adequado e eficiente das pastagens, a genética do animal e da forrageira plantada, além às estratégias de suplementação ou sistemas de produção especificas adotadas na época de seca. Além disso, foi elaborado um estudo de viabilidade financeira, simulando a recuperação de todas as pastagens degradadas a fim de atingir por meio de aumento de lotação o potencial de produção em oito dos dez Estados mais relevantes para a pecuária nacional. Concluiu-se que, baseado nas premissas adotadas, que a recuperação das pastagens degradadas em conjunto com a intensificação do gado no pasto é uma opção financeiramente viável. Os resultados apresentados, poderiam apoiar agentes e instituições para nortear políticas públicas, suportar agentes financeiros nos processos de fomentação dos projetos de intensificação e fornecedores de insumos para recuperação de pastagem. |