Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Neves, Juliana Campos |
Orientador(a): |
Sobral, Filipe João Bera de Azevedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/33635
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Resumo: |
As constantes transformações e as necessidades impostas pelo mundo globalizado trouxeram uma nova dinâmica às empresas, marcada por processos complexos, como os de mudança organizacional, internacionalização, fusões e aquisições, sucessão, entre outros. Lidar com todas as incertezas do ambiente moderno é um grande desafio, no qual o líder desempenha um papel fundamental no alcance de metas e objetivos buscados pelas empresas. Existe na literatura diversas abordagens e teorias que já foram desenvolvidas e outras que estão sendo elaboradas e testadas visando compreender essas relações para desenvolver ferramentas e metodologias que possam ser aplicadas nas empresas e, consequentemente, aperfeiçoar os relacionamentos e as interações entre os líderes e seus liderados de modo a aumentar o desempenho organizacional. O objetivo deste trabalho é entender se os subordinados preferem ou não trabalhar sob chefias simpáticas e se a necessidade de afiliação, uma característica particular da cultura brasileira, pode moderar as preferências dos subordinados. Para isso, foi realizada um online survey experiment com 113 alunos de graduação com experiência profissional. Os dados foram analisados por meio de testes estatísticos como teste T e regressões lineares. Os resultados obtidos nesta pesquisa demonstraram que o aspecto cultural pode influenciar a preferência dos subordinados por determinados estilos de liderança, uma vez que se observou uma preferência por líderes likable, bem como um alto grau de necessidade de afiliação na cultura brasileira. Esta descoberta nos revela importantes implicações para organizações globais que atuam em diferentes países e consequentemente estão sujeitas às diferentes culturas, servindo como referencial de análise de escolha do líder mais adequado ao tipo de cultura. Pode-se também concluir a partir dos resultados obtidos que as escolhas dos subordinados por líderes não são feitas baseadas apenas na competência, mas também em função da likability conforme observado neste estudo. Além disso, verifica-se que outros critérios de avaliação são levados em consideração na bottom-up selection, tal como competence, decisiveness e leadership. Descobriu-se também nesta pesquisa que não ocorreu o likability-competence tradeoff, conforme originalmente proposto por Geys (2014). |