Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lima, Rebeca Peres de |
Orientador(a): |
Colombo, Jéfferson Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30743
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Resumo: |
O cenário de crise climática trouxe um senso de urgência adicional à discussão CSR-CFP, particularmente sobre como as mudanças climáticas e sua gestão afetam os resultados financeiros das empresas. Neste trabalho, buscamos complementar a literatura CSR-CFP, especificamente quanto a dimensão de mudanças climáticas que compõem a Responsabilidade Social Corporativa, analisando como o desempenho da gestão climática nas empresas afeta seu desempenho financeiro. Exploramos uma amostra inter-regional e setorial de 17.191 empresasano entre 2010 e 2020, incluindo 2.148 empresas únicas, para avaliar a relação entre o desempenho climático (CCP) e o desempenho financeiro corporativo (CFP). A metodologia aplicada consistiu em um painel não balanceado com efeitos fixos para um modelo linear e um não linear. Como métricas de CFP, consideramos a lucratividade (ROA), o valor da empresa (Price-to-Book) e a liquidez (Cotação de Spread) como variáveis dependentes. Representamos o CCP com o CDP Score e a intensidade de carbono. Os resultados do ROA mostram uma relação positiva e linear tanto para a pontuação do CDP quanto para a intensidade de carbono, indicando que as melhorias no desempenho climático estão associadas a um aumento na lucratividade. Encontramos uma relação “em forma de U” para o CDP Score e o valor da empresa e uma relação linear positiva para Score e liquidez do CDP, sugerindo impactos positivos de uma boa gestão climática mesmo em métricas baseadas no mercado. Ainda assim, para o valor da empresa, somente após um nível mínimo de boa gestão se observa essa relação positiva. Em relação ao valor da empresa e à liquidez, foi encontrada uma “forma de U invertido” ou uma relação linear negativa para a intensidade de carbono. Argumentamos que o mercado pode avaliar e incorporar mais facilmente as melhorias gerais na gestão de questões relacionadas ao clima, mas ainda apresenta dificuldades para entender e incorporar efetivamente métricas específicas, como intensidade de carbono, em suas avaliações e decisões de investimento. Com relação aos testes de robustez, os países em desenvolvidos tendem a se comportar de forma consistente com os resultados observados, mas nenhuma relação significativa foi encontrada para os países em desenvolvimento, independentemente das proxies. A relação para setores intensivos em carbono depende da proxy CFP e CCP escolhida, tendendo a ser mais significativo para métricas CFP não baseadas no mercado e CDP Score. |