Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vasconcellos, Pedro Mello |
Orientador(a): |
Delgado, Jorge Juan Soto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/27328
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Resumo: |
Centrais no modelo capitalista de desenvolvimento, a partir do século XXI as empresas passam a ser questionadas a respeito de suas ações no que tange a solução de problemas ambientais e sociais, principalmente em relação a orientação tradicional de desempenho financeiro. Como resposta a tais questionamentos, novo modelos organizacionais surgem como forma de alinhar desempenho socioambiental e lucro (MARQUES et al., 2006; HILTON, 2003). Neste contexto, as Empresas B surgem como objeto de estudo de forma a revisitar a forma de atuação das organizações. Com temática central de “redefinir o conceito de sucesso dos negócios” e considerando tornar as empresas melhores para o mundo, o Movimento B Corp atua no processo de certificação, no fomento de políticas públicas para criação de uma nova categoria de empresas, e no incentivo a investimentos de impacto (SISTEMA B, 2018c, B-LAB, 2018). A pergunta que este estudo buscou analisar foi: Quais as motivações das empresas para se obter a certificação ‘Empresa B’? Além de revisões bibliográficas, também foi feita uma análise de estudos de casos múltiplos, a partir de entrevistas com seis líderes de empresas B já certificadas e três líderes de empresas B pendente (classificação dada a empresas com menos de um ano de formação). Os principais motivadores para a certificação, compreendida como algo que legitima os aspectos socioambientais das empresas, são principalmente o alinhamento com os valores da empresa e ser parte da rede de relacionamentos das empresas B. O pouco conhecimento da “marca B” e do selo de certificação surgem como vulnerabilidades do processo. Ao final, estudos futuros relacionados ao tema são sugeridos. |